terça-feira, maio 13, 2008

Não aceito a indiferença!

Ultimamente, quando me perguntam o que tenho feito ou como estão as coisas, a resposta tem sido a mesma: Trabalho! Claro que não tem sido só trabalho, claro que não sou workaholic como alguém já sugeriu... longe disso, aliás! Porquê essa resposta, então?! Será a nossa incapacidade de fazer conversa de circunstância? Digo "nossa", porque verifico isso na grande maioria das pessoas. Terão as nossas vidas perdido as inocências, as experiências contínuas, o encanto? Será que estamos entregues ao banal, ao satisfatório? Ou será, tudo isto, fruto da nossa sociedade, do que nos é imposto por ela? Escrevo sobre isto porque me tem vindo a irritar essa tendência, e é estranho pensar nisto por este motivo. No fundo, parece que temos medo de mostrar o quão rica é a nossa vida. Temos receio dos olhares de terceiros, porque sabemos que "é mau" mostrarmo-nos bem, felizes, "completos". "Olha aquele todo feliz da vida, deve estar a correr-lhe bem..." Frases como esta, ditas com ar de desdém e inveja, ouço todos os dias... e dou comigo a pensar que o ser humano não convive bem com a felicidade alheia!! Será assim tão complicado? Já nem digo dar pulos de alegria por ver alguém feliz, mas saber lidar com isso sem pensar que deviamos era ser nós!
Pessoas de mal com a vida, quero-as à distância! Quero é viver, e fazer o que me dá prazer... e dizer: Tenho trabalhado no que gosto, temos uma equipa excelente, bem disposta, e rio-me. Quando não trabalho, jogo futebol com os meus amigos, saio com eles, janto fora, ouço música, danço, canto... e rio-me! Rio-me muito!!! Principalmente de mim... porque gosto da minha vida e ando feliz com ela.