terça-feira, março 14, 2006

Gostava de fazer um elogio ao amor puro...

Aproveitando o título tão bem utilizado pelo Miguel Esteves Cardoso, quero prestar homenagem a um amor tantas vezes escondido naquele nosso cantinho. Um amor do qual nos esquecemos tantas vezes ao longo da vida e que, no entanto, está presente a cada segundo da nossa existência. O amor que se sente e não se fala, que dói mas não deixa marca, que faz falta mas não é notado... o amor certo. O que sentimos pelos que são nossos, pelos que estão sempre, pelos que inexoravelmente nos acompanham a cada suspiro. Aqueles que não precisam de estar porque estão, que não precisam de falar porque ouvimos o seu silêncio, sentimos o seu olhar, absorvemos o seu tudo. Porque são tudo, porque são motivos de, são omnipresentes depois de entrarem em nós para a eternidade. Entregam-nos o seu todo e nós, todos nos entregamos! Aqueles que, no fim do mundo, a qualquer obstáculo que se nos atravesse nos passos, nos ensinam a tirá-lo do caminho com um simples " O que diria se estivesse aqui?". Não precisa de estar, pois já está, não precisa de dizer pois já o sentimos. Não precisa de existir porque sabemos da sua existência! Quantas vezes nos socorremos da sabedoria de quem se entregou a nós na sua plenitude, sem sequer olharmos, perguntarmos, chorarmos? Tantas... tantas! É esse o amor que quero elogiar, o amor que temos por quem nos ama. O amor! Este sim, sem dúvida puro! Este do qual eu estou certo. Este que ninguém me tira, e de quem ninguém tira a quem o dou. Independentemente de tudo... dependente de nada!
Quero apenas recordá-lo, e recordar a quem o dou e de quem recebo, que ele existe... e que o sinto sempre.
Não estou sempre cá... mas estou SEMPRE!

11 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Adoro as tuas declarações de amor..


Um abraço do nem sempre presente.. mas SEMPRE presente..Calado!

março 14, 2006 8:55 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

...és simplesmente surpreendente...que texto absurdamente lindo...que sensação de prazer magnífica esta que sinto por ter vindo ler estas tuas palavras, que me deixaram mesmo em paz, em armonia...és realmente especial... Jxxx

março 14, 2006 8:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

opsss..."harmonia"...será que vou a tempo?? eheheh

março 14, 2006 8:58 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Meu amor...

março 14, 2006 9:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Kiko, tenho de te contar esta... estava no msgr e uma amiga minha perguntou-me: o tiago oliveira que deixou um coment no "calinas" és tu?
Ao que eu respondi: cm é q sabes????
Ao que ela me respondeu: costumo deixar lá coments, sou a Mourisca....(????!!!!! aaahahahahahaahaha)
este mundo é mesmo pequeno, ou parafraseando a Mourisca: É um bidé!!!
isto levou-me a pensar que a mourisca ou é atenta aos fenomenos, q no fundo é o q o teu blog se está a tornar, ou tenho d ter cuidado com o que digo... beijinhos para a mourisca e abraços para o meu amor (puro)

março 15, 2006 8:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

baby, i'm sorry... mas achei mesmo piada... o kiko é como um irmão para mim e tu como uma irmã... acabando com esta conversa, digo apenas que vos amo aos dois (puramente)

março 15, 2006 9:11 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O mundo é uma noz.. digo eu... mas voltando ao ema inicial... amor puro?? que raio é isso? AAAAAAAAAAAAAHHHHH estavam a falar do amor de mae(pai) para filho(a) e vice-versa... só se for...

março 17, 2006 10:54 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

" Tira-me a luz dos teus olhos: continuarei a ver-te. Tapa-me os ouvidos: continuarei a ouvir-te. E embora sem pés caminharei para ti. E já sem boca poderei ainda convocar-te. Arranca-me os braços: continuarei abraçando-te. Arranca-me o coração: ficará o cerebro. E se o cérebro me incendiares também por fim, hei-de então levar-te no meu sangue..."

outubro 25, 2006 6:18 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"Que outras palavras, podíamos quase perguntar, são mais memoraveis e dignas de serem repetidas do que as que o amor inspirou? È espantoso que tivessem chegado a ser pronunciadas. São deveras escassas e raras mas, como uma melodia são incessantemente repetidas e entoadas de memória.
Todas as outras palavras se desmoronam com o estuque que cobre o coração. Não devemos atrever-nos a repeti-las agora em voz alta. Não somos suficientemente competentes para as ouvirmos a toda a hora"
Henry David Thoreaux

junho 19, 2007 5:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Agora consigo ver com maior clareza o que me fez gostar tanto de ti, és realmente especial e é um privilégio poder voltar a encontrar-te...
Estranho sentir que o tempo não criou ditância, apenas saudade! Sentir que este tempo podia duplicar e ter a certeza que iria sentir exactamente o mesmo, confiança, amizade e um sorriso tão puro como a tua alma, das mais fantásticas que consegui fazer cruzar com a minha.
A magia do teu olhar esteve sempre aí e agora senti-a tão nitída, tão verdadeira..
És um amigo que sinto que não perdi, que só ganhei e continuo a ganhar. Amar também é isso, é ter a certeza que o que sentimos não nos trai, pelo contrário, faz-nos mais fortes. Não acredito em frases feitas como: o destino não existe; mas acredito que por algum motivo as nossas vidas se voltaram a cruzar.E porque sinto que ainda ontem estive contigo nas amenas cavaqueiras do costume, a certeza de que não deixaste de ser uma pessoa especial, certamente dar-me-á força e vontade de não te voltar a "perder"...
Beijo grande de uma velha amiga

julho 08, 2007 11:10 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O que escreve é sem duvida maravilhoso e lindo mas infelizmente deixei de acreditar no amor há muito tempo,deixei de acreditar na felicidade, deixei de acreditar que há momentos certos e pessoas certas.....
Maria Ana

fevereiro 15, 2011 4:19 da manhã  

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