terça-feira, janeiro 17, 2006

"calinudes"

Boas. Visto já não escrever há bastante tempo, duvido bastante que alguém venha sequer a ler isto. Independentemente disso, tenho de escrever. Tenho de escrever porque preciso, porque cada vez mais, sinto que me faz bem, que me liberta o espírito. Tenho tido uns tempos difíceis, muitas incertezas, muitas desilusões... resumindo, um início de ano algo atribulado. Não vou especificar, nem muito menos entrar em lamúrias desnecessárias que, muito provavelmente, irão caír no esquecimento ou na simples incompreensão, perfeitamente aceitável para quem não conhece a totalidade dos factos. Mas faz-me bem, e faço-o em forma de desabafo.
Começo por explicar a palavra "calinude". Para quem conhece o significado de calinada, e parto do pressuposto que todos vocês conhecem, "calinude" difere ,apenas e só, no facto de ser em forma de atitude e não de palavras ou expressões. Para que saibam o que sinto em relação a ambas, calinadas divertem-me, "calinudes" desiludem-me e deprimem-me. E se me rio imenso com as minhas próprias calinadas, no que toca a "calinudes" faço os possíveis para não as cometer. Se me sai uma de quando em vez, fico triste e desapontado comigo mesmo. Embora tenha a certeza que, quando acontecem, são totalmente inconscientes e sem qualquer fundo de maldade (o que me transmite uma espécie de consciência tranquila), sei que podem ser danosas para com terceiros. E por isso mesmo, evito ao máximo que aconteçam.
Escolhi este tema porque, ultimamente, tenho sido alvo de algumas "calinudes" (e desculpem-me a insistência nas "" mas, até prova em contrário, é uma palavra que não consta do nosso dicionário), não muitas, mas com o poder suficiente para me deixarem no estado em que estou. É que, como bom "balança" que sou, se há coisa que não suporto é injustiça. E infelizmente, é usual os justos pagarem pelos pecadores. Sim, sou justo! E não tenho qualquer tipo de dúvida em afirmá-lo. E é por isso que me sinto no direito de escrever o que escrevo, de exigir o mesmo que me é imposto a mim. E mesmo que exigido não me fosse, sê-lo-ia da mesma forma. Porque o sou por convicção, por uma questão de valores e ideais.
Chamem-ne totó, ingénuo, mesmo parvo... mas durmo bem comigo mesmo!
Até à próxima, provavelmente mais divertida do que esta...
Muitas calinadas, e raras calinudes para todos nós...

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

eu li! beijo..

outubro 10, 2006 1:33 da manhã  

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